quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Café com Tequila

para acalmar
para se auto seduzir
para relaxar
para morder os lábios
para acordar
e Gozar!




Bom dia.
(L.B.)

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Abertura Oficial das Férias

- Super Mulher
"Olha, ela fala, ela canta, ela grita, ela zanza
Ela tem aquela transa
Que eu não digo com quem é
Ela tem o rebolado
Tem o corpo tatuado
De uma figa da Guiné"

Como parte do abertura oficial das férias, a Prefeitura Municipal de Fortaleza trará no dia 11 de dezembro (sexta), o show inédito na cidade da cantora e compositora paulista Ana Cañas, a partir das 20h, no aterro da Praia de Iracema.
No mesmo evento, no sàbado (12/12), o aterro receberá os shows de Roberta Sá, Sérgio Loroza e Bateria da Unidos da Cachorra.



FORTALEZA EM FÉRIAS
Aterro da Praia de Iracema
Dias 11 e 12/12
17 horas
Grátis
Informações: (85) 3261 2022

terça-feira, 6 de outubro de 2009

MASTURBAÇÃO

Nessa tua morenice mansa e morna
eu me perco,
me desacerto
e me desmereço.
Quase que desaconteço
se teu cheiro de pele anda por perto.
No convite do sorriso
eu me confundo,
me impreciso
e me diluo.
Mas prá não romper as normas do juízo
eu me afago,
me aliso
e me possuo.

(Flora Figueiredo)

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

CÉU

Com uma
trajetória que
ainda se firma
no cenário da
nova música
brasileira,
a cantora
paulistana Céu
lança seu
segundo álbum,
"Vagarosa"






amanhã à noite, no Centro de Convenções Edson Queiroz.

Descolados, amantes do samba e, principalmente, da música recheada de timbres em que se converte pouco a pouco a nova música brasileira, em grande parte graças ao rock psicodélico de bandas como Nação Zumbi, Céu está entre nós. Dando ainda mais personalidade à sua música, apresentada há quatro anos, a cantora e compositora apresenta o repertório de "Vagarosa" (Urban Jungle/Universal), seu mais recente trabalho. De quebra, algumas do primeiro disco: "Roda" (Céu/Beto Villares), "Malemolência" (Céu/Alec Haiat) e "Lenda (Céu/Alec Haiat/Graziella Moretto). Será amanhã, no Centro de Convenções.

O samba se apresenta apenas como mais uma impressão dispersa em seu caldeirão de timbres, grooves, sonoridades esfumaçadas e inebriantes a partir de seu canto, de um particular suingue, de ritmos insinuados por uma sensualidade indiscreta, com um acento inglês a ressaltar sua autoria. "Pode ser algo da minha identificação com Serge Gainsbourg, o rock estranho dele", despista, concorda. Há também aproximação com o jazz etíope e, em momentos como "Nascente" (dela e Siba), com o funk sujo de Miles Davis. É o que Fortaleza poderá conhecer, em sua primeira turnê nacional, patrocinada pelo projeto Natura Musical.

De acordo com o título do disco (sugerido pela "Cangote"), a cadência bonita do samba está mais malemolente, mais próxima da Noite dos Tambores Silenciosos, de Recife, ou de um ritual mais profano, como o que ela e Luiz Melodia insinuam em "Vira-Lata", outra letra e música da própria Maria do Céu Withaker Poças. Depois, o samba volta apenas, mais limpo, na quase vinheta "Sobre o amor e seu trabalho silencioso", que abre o disco ao cavaquinho de Rodrigo Campos. Tem ainda a leitura de "Rosa Menina Rosa" (de um estreante Jorge Ben de há 46 anos), aqui bem longe de um samba - mesmo "esquema novo". Mais próxima ao estado de torpor, de agradável e "criativa" leseira e psicodelia em que Céu e seus amigos, notadamente pernambucanos, se transcendem. "Pernambucolismo", diria Marisa Monte. "Esse tá mais orgânico, mais simples, mesmo com peso, com pressão", sugere a cantora. E, fechando a questão: "Sou louca por samba, mas não é a minha filosofia de vida. A música é muito ampla, quero ir de Nelson Cavaquinho a Gainsbourg".

Psicodelia orgânica


Nas parcerias, Beto Villares é o mais freqüente. O dub chama atenção em "Cordão da Insônia", entre o mellotron e os samples do próprio e vocais de BNegão. Dub em que já nos afogávamos em "Cangote", unindo baixo e scratches de Beto aos mellotrons de Gui Amabis (marido da moça) e Gustavo Lenza, ao órgão de Pepe Cisneros e à bateria de Gigante Brazil. E, com mais suingue, em "Comadi", outra com Beto, com mellotrons de Gui, Lenza e Chiquinho, bateria do (Nação Zumbi) Pupillo. "Vagorosa" tem ainda participações/parcerias como Anelis Assumpção, Thalma de Freitas, a nação pernambucana de Siba, Dengue, Lúcio Maia e Bactéria (os três últimos da Nação e da Mundo Livre S/A, e da Los Sebozos Postizos, como Pupillo) e ainda Marcelo Jeneci e Fernando Catatau. Céu participou de uns projetos com esta galera, o mais difundido "Na confraria das sedutoras" (Deckdisc, 2008), com Rica Amabis, Pupillo e Dengue, o Projeto 3namassa. No show, estará com Guilherme Ribeiro (guitarra, teclados e acordeon), Lucas Martins (baixo), Bruno Buarque (bateria) e o DJ Marco (MPC e pick up).

Céu considera que, apesar destas trocas, sua música continua muito pessoal, "muito baseada no dia a dia, nas histórias que eu conto". Ela sugere que até mesmo uma porção "mulherzinha" foi aflorada neste intervalo, com a maternidade, a filha. "Naturalmente tem as vivências que experimentei nesses cinco anos. A música está sempre me rondando, nunca deixo de compor. Procuro manter uma tranqüilidade, mas minhas referências continuam as mesmas, as coisas antigas, samba, maxixe, reggae, que eu já vinha gravando. Além de novas histórias".

Por Henrique Nunes - repórter



Ingressos: R$30 (inteira) e R$15 (meia).

À venda na loja Desafinado - Shopping Deo Paseo.

Informações 3456.3034.

CD

(Universal/Urban Jungle 2009 - 13 faixas - R$32)

- Vou demaaaais \0/

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

- Inocente? Inocente não existe! Existe é esperto ao contrário.





(Estamira, em documentário)




domingo, 13 de setembro de 2009

"Quero ter alguém com quem conversar.
Alguém que depois não use o que eu disse contra mim."

(Renato Russo)

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Vamos votar!!


é preciso 1 milhão e 200 mil votos para que seja aceito a lei de iniciação publica. Conheça mais no site. Hoje estou meio "muda" e meus joelhos doem .-. Por isso não escreverei mais nada aqui, desculpem-me o abuso. Segue o site:
A gente consegue, vamos mexer os dedinhos (y)
hein hein?! ;P

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Manacá


Manacá, Manacá-da-serra, jacatirão ou se preferir ainda, flor-de-quaresma. Pequena árvore (8 a 15m) comum em capoeiras e capoeirões (florestas secundárias)¹, floresce entre novembro e fevereiro, por isso, também é chamada de "natalzeiro" no Sul.
Suas flores de coloração branca ao roxo azulado são, particularmente, enfeitiçadoras.
A característica das flores que mudam de cor deu origem ao nome da espécie: mutabilis, e a sua grande beleza originou o nome da espécie mais próxima: pulchra, bela em latim.

¹Floresta secundária: (1) Vegetação com formação de porte e estrutura diversa, onde se constata modificação na sua composição, que na maioria das vezes, devido a atividade do homem, apresenta-se em processo de degradação ou mesmo em recuperação (Portaria Normativa IBAMA 83/91). (2) Floresta que foi cortada e cresceu novamente, sem intervenção do homem; diferente de área reflorestada, onde as florestas são plantadas.

Sapateando pelo youtube a cerca de um ano atrás (não sei dizer precisamente quando, pois minha memória é quase como a de um peixinho), vi o nome dessa árvore como nome de uma banda. Então fui carregar o video, mas só depois da conexão cair umas três vezes, pra enfim ouvir a música. O nome da música: Diabo.
Aumenta-se a curiosidade mais ainda quando vejo, na imagem congelada, uma moça de branco segurando a saia. Moça muito linda por sinal *risos*, aposto nela, Léticia Persiles, como a flor bela do Manacá.
Parêntese: dizem que ela é a Jolie brasileira, pois não acho não. Jolie tem lugar especial e 'cabôsse'.

Enquanto a música carregava, eu pesquisava um pouco sobre a banda. Seu nome foi resgatado também da literatura de Ariano Suassuna e seu “Romance da Pedra do Reino”.
E me 'empolguei' quando li uma passagem de um texto de Guilherme Sorgine que dizia:
"Tal qual tropicalistas contemporâneos, a banda explica para confundir, e confunde para esclarecer, antropofagizando influências heterogêneas, em diálogos improváveis, que muitas vezes extrapolam o puramente musical, contrapondo Cordel do Fogo Encantando ao neo-progressivo americano do Mars Volta; Movimento Armorial a Led Zeppelin e Queens of the Stone Age e Novos Baianos, dentre muitos outras das inúmeras combinações possíveis. As letras não deixam por menos, e versam sobre temas pouco comuns no árido cenário do pop/rock, tão diversos quanto as festas de reisado do Nordeste brasileiro e os movimentos sebastianistas do século XIX. As temáticas do Manacá são sólidas, como é a parede sonora que adiciona castanholas e viola à tradicional tríade baixo/guitarra/bateria. Em lugar de alienar, acrescenta; não menospreza, faz pensar. Fugindo da reverência passiva aos mestres em cuja fonte não se furta em beber, o Manacá ousa, lança mão da saudável imprudência permitida à juventude (e somente a ela) e clama por lugar próprio na música brasileira. (...) É o Brasil para o mundo, e o mundo para o Brasil, sem apelar para batucadas de gringo nem se render ao purismo totalitário das manifestações pretensamente autênticas de nossa cultura. E nunca, nunca deixa de soar Rock, com ‘R' sonoro e maiúsculo. Um alívio para ouvidos cansados."

Depois dai não quis mais ler nada sobre a banda, por hora, e fui ouvi-la.
Pronto. Quero ir aos shows, quero o DVD, não CD (porque a música, sem ver a Persiles se movendo, fica incompleta), quero dançar sem parar.
Passei a ouvir Manacá como se fosse um ritual diário, como se eu fosse um sabiá no sertão e tivesse a obrigação de cantar quando chove.

Pouco tempo mais tarde me aparece na televisão, quem?
Ela.
E ainda por cima, como Capitu de Machado de Assis. Poxa! já não bastava eu ter me apaixonado uma vez, na adolescencia, pelo personagem de olhos de ressaca?
Pois me apaixonei novamente... pelos olhos oblíquos de cigana dissimulada.

"A Capitu é, antes de tudo, um arquétipo do feminino. É como a origem da vida, um grande mistério. Uma mulher muito julgada, mas extremamente admirável" diz Letícia.


Vai a dica ai pra quem ainda não conhece esse conjunto de encantos.
Deixe-se levar pelo batuque!





Fontes:
Estudo sobre Manacá por CATHARINO, Eduardo Luís, Engenheiro Agrônomo, Mestre em Botânica e Pesquisador Científico do Instituto de Botânica de São Paulo

terça-feira, 25 de agosto de 2009

Reflita


"Os animais existem por suas próprias razões. Eles não foram feitos para humanos, assim como negros não foram feitos para brancos ou mulheres para os homens."


(Alice Walker)
Abaixo o Especismo!
Abaixo o Racismo!
Abaixo o Machismo!

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Depois que se foi. Mas nunca de mim...

sua beleza, a das mais raras. Não posso dizer nem com os olhos o quanto fui abençoada de vê-la.
Que seus olhos são os mais belos, mas não somente isso... é preciso que se diga mais sobre eles, que eu relate por anos as sensações que me causa. Entretanto sou forçada a calar-me, pois no momento em que minha alma fica diante deles, é instantaneamente preenchida por inúmeras sensações. E calo-me. Diante de seus sinceros olhos verdes.
Fico muda e você sorri me arrancando das intranhas um grito fino e desesperado de gozo.
Quando você sorri, é avassalante. Tão gostoso de ouvir e sentir a energia. Por isso a quero minha - a quero também de todos - e que viva deixando seu brilho brilhar mais que o Sol. E que brilhe também sua cabeleira loira, mesmo quando noite.
Vá, vá andar pelos mil mundos que te esperam e que te fiquem de presente mais mil estrelas dos mil mundos. Vá! Minha querida menina... que é bem mais mulher quando vaga por meus pensamentos desejantes de sua pele... de sua voz, jamais esquecida! Nenhum pedaçinho seu jamais esquecido de meus sentidos, nenhum sequer para que me haja liberdade, nadica de nenhum movimento ou transpiração de teu corpo para que eu possa respirar um pouco.
Bem... mas se for o caso, eu gozarei a vida, asfixiada por suas lembranças. E me asfixio toda vez que vejo você em outros rosto, outros corpos. No desejo de que seja você, mas não é, é sua presença em mim que deseja ter-te, novamente... nem que apenas por um pequeno momento. Todas as suas feições e o seu beijo.
Os pés na areia numa noite apaixonada.
Porque você é só abraços.
(L.B.)

sábado, 1 de agosto de 2009

feito hemorragia


"nunca é tarde, nunca é demais
onde estou, onde estás
meu amor, vem me buscar
o meu destino é caminhar assim
desesperada e nua
sabendo que no fim da noite serei tua
deixa eu te proteger do mal, dos medos e da chuva
acumulando de prazeres teu leito de viúva...
vamos ceder enfim à tentação
das nossas bocas cruas
e mergulhar no poço escuro de nós duas
vamos viver agonizando uma paixão vadia
maravilhosa e transbordante, feito uma hemorragia"

(Chico Buarque)

sexta-feira, 17 de julho de 2009

Ursinho da Paixão


Que é da sua voz que eu sempre lembro, escuto e desejo
É a sua boca se movendo que me emociona o peito
Porque quando a chuva chegar eu quero é só ficar do seu lado.

(L.B.)

terça-feira, 16 de junho de 2009

Trecho de Clarice L.


"Eu fazia do amor um cálculo matemático errado: pensava que, somando as compreensões, eu amava. Não sabia que, somando as incompreensões, é que se ama verdadeiramente. Porque eu, só por ter tido carinho, pensei que amar é fácil. É porque eu não quis o amor solene, sem compreender que a solenidade ritualiza a incompreensão e a transforma em oferenda. E é também porque sempre fui de brigar muito, meu modo é brigando. É porque sempre tento chegar pelo meu modo. É porque ainda não sei ceder. É porque no fundo eu quero amaro que eu amaria - e não o que é."

(C. L.)

segunda-feira, 8 de junho de 2009

Tédio

Sem escrever, sem expectativa. Tão morbida que nem sei. Nem de minha morbidade sei.
Preciso ler mais, viver mais, sorrir e chorar mais vivamente.
Quanta dormência, demência.
Suspiros pedem escritas e leituras. Aventuras.
Bem, acho que nada mais há hoje pra se fazer.
Vou tomar um drinque e ler umas Cartas perto do coração.
Boa tarde, ou não.

(L.B.)

segunda-feira, 11 de maio de 2009

SEMANA DE COMBATE À LESBOFOBIA, TRANSFOBIA E HOMOFOBIA

PROGRAMAÇÃO DO DIA 11:

Abertura da Semana e Homenagem aos 20 anos do GRAB

Local: Câmara dos Vereadores
Horário: às 14 h
Mitchelle Meira – Coordenadora da Coordenadoria Especial de Políticas Públicas para Diversidade Sexual
GRAB – LAMCE – DIVAS – SUPERAÇÃO - MOVELOS – GLOSS – ATRAC - Arte de Amar
Frente Parlamentar Municipal pela Livre Expressão Sexual

Audiência Pública – Combate à Lesbofobia/Homofobia/Transfobia
Local: Câmara dos Vereadores
Horário: 14h15min

• Conjuntura e PLC 122 – Caio Varela (Assessor da Senadora Fátima Cleide Relatora do PLC 122)
• Apresentação da Pesquisa “Diversidade Sexual e Homofobia no Brasil” – Gustavo Venturine (Perseu Abramo)
• Lançamento Municipal da Campanha Nacional Virtual Não à Homofobia – Cláudio Nascimento (Coordenador da Campanha e Superintendente de Direitos Individuais, Coletivos e Difusos da Secretaria Estadual de Assistência Social do Governo do Rio de Janeiro)
• Programa Fortaleza sem homofobia - Mitchelle Meira (Coordenadoria Especial de Políticas Públicas para Diversidade Sexual)
• Apresentação do Projeto de Lei de Combate à Homofobia – Guilherme Sampaio (Presidente da Frente Parlamentar pela Livre Expressão Sexual)



PROGRAMAÇÃO DO DIA 12:

A NEGRITUDE LGBT E AS MULTIPLAS VIOLÊNCIAS

Local: IMPARH (Av. João Pessoa 5609, Damas)
Horário: às 18h

Abertura: Mitchelle Meira – Coordenadora de Políticas Publicas para Diversidade Sexual.
Patrícia Bittencourt - Coordenação da Mesa (COPPIR).
Luiz Bernardo – Coordenador de Políticas Públicas para Igualdade Racial da Prefeitura de Fortaleza (COPPIR).
Zelma Madeira – Drª em Sociologia. Profª Drª do Curso de Serviço Social da UECE. Integrante do Instituto Negra do Ceará e Coordenadora Executiva do Fórum Permanente de Educação e Diversidade Étnico Racial do Ceará.



PROGRAMAÇÃO DO DIA 13:

PODER PÚBLICO NO COMBATE À HOMOFOBIA/LESBOFOBIA/TRANSFOBIA INSTITUCIONAL

Local: Auditório do Gabinete da Prefeita
8h às 17h30 - Café Institucional Jurídico

8:30h – Mesa: Diálogos do Fórum Jurídico: Aspectos da administração pública e a questão LGBT
Luanna Marley (Assessora Técnica da CPPDS): Coordenação de Mesa
Martônio Mont’ Alverne - Procurador da Prefeitura de Fortaleza
Mário Mamede - Superintendente do Instituto de Previdência do Município (IPM)
Mitchelle Meira – Coordenadora de Políticas Públicas para Diversidade Sexual de Fortaleza (CPPDS)

14h - Mesa: Homofobia Institucional e Saúde LGBT
Orlaneudo Lima: Coordenação da Mesa
Mário Mamede - Superintendente do IPM
Marylucia Mesquita: Assistente Social da CPPDS e Coordenação do GT Saúde da Mulher Lésbica
Renata Mota: Coordenação Municipal de DST AIDS de Fortaleza



PROGRAMAÇÃO DO DIA 14:

QUINTA CULTURAL – Produção Cultural LGBT como Afirmação Política e Combate à Homofobia/Lesbofobia/Transfobia.

Local: Vila das Artes
Horário: 15h
Abertura
Mitchelle Meira - CPPDS
Márcio Caetano (Coordenador de Políticas Públicas para Cultura)
Dança Contemporânea - Yasmim Nóbrega (DIVAS) e Grupo de Dança e Sapateado

Mostra de Filmes e Debate
Local: Vila das Artes
Horário: 15h30min
• VI SENALE: Movimento de Mulheres Lésbicas como Sujeito Político: Poder e Democracia – Direção: Maria Angélica Lemos (SP)
• I Caminhada de Mulheres Lésbicas, Bissexuais e Simpatizantes de Recife (2006) - Direção: Maria Angélica Lemos (SP)
• No Topo de Tudo – Direção: Liliane Brum
• Seiva – Direção: Henrique Dídimo
• Sexualidade e Crimes de Ódio – Direção: Vagner de Almeida


Mesa 1: Produção Cultural LGBT como instrumento na luta contra homofobia/lesbofobia/transfobia
Coordenação da Mesa e do Debate: Márcio Caetano
Local: Vila das Artes
Horário: 18h
Chico Pedrosa - GRAB
Yasmim Nóbrega - DIVAS
Verônica Guedes - ForRainbow
Vagner de Almeida – Diretor de filmes, Pesquisador, Staff Associate em Columbia University, New York, Assessor de Projetos da ABIA - Associação Brasileira Interdisciplinar de AIDS, crítico de teatro, escritor e ativista desde 1974

Mesa 2: Literatura LGBT como instrumento na luta contra homofobia/lesbofobia/transfobia
Local: Vila das Artes
Horário: 20h
Coordenação: Adriano Caetano (GRAB)
Livro: Amor de Sentidos - A história
- Autoria: Hannah Abraão
- 120 páginas
- Editora da Baixada/SP

Livro: "Seminário Nacional de Lésbicas (SENALE's): Um Breve Resgate Histórico”
- Organização: Marylucia Mesquita
- 60 páginas
- Edição DIVAS – Instituto em Defesa da Diversidade Afetivo-Sexual. Recife/PE.

Calendário: "Lésbicas Feministas: Fazendo História"- 2009/2010
Realização: DIVAS – Grupo em Defesa da Diversidade Afetivo-Sexual do Ceará
Textos: Marylucia Mesquita

21h30 - Lançamentos de Livros com autógrafos e coquetel

Apresentação Musical: “DIVAS” por Luanna Marley



PROGRAMAÇÃO DO DIA 15:

I Seminário Fortaleza sem Homofobia e Direitos Humanos LGBT

Local: Auditório A2 da Universidade de Fortaleza
Horário: a partir das 15h30.

Parcerias: Prefeitura de Fortaleza, Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Direito Constitucional, Centro de Ciências Humanas da UNIFOR, ADUNIFOR.
Apresentação: Camerata da UNIFOR
16h Mesa de Abertura
Lilian Maia de Moraes Sales - Coordenadora do Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Direito Constitucional.
Erotilde Honório da Silva Diretora do Centro de Ciências Humanas.
Preciliana Barreto de Morais- Coordenadora do Curso de Ciências Sociais.
Professor Rosendo Freitas de Amorim- Presidente da Associação dos Docentes da Universidade de Fortaleza (ADUNIFOR).

16:30 - MESA 1: Construindo a cidadania no combate à homofobia

Coordenação da Mesa: Prof. Rosendo Amorim– Presidente da Associação dos Docentes da UNIFOR (ADUNIFOR).
Luanna Marley (graduanda do Curso de Direito, Assessora Técnica Jurídica da Coordenadoria de Políticas Públicas para Diversidade Sexual, Coordenadora Estadual do Projeto Aliadas, integrante da Articulação Brasileira de Lésbicas-ABL e do grupo LAMCE-Liberdade do Amor entre Mulheres no Ceará).
Marinalva Santana (Advogada, integrante do Grupo Matizes/PI e da Liga Brasileira de Lésbicas-LBL).
Chico Pedrosa (Presidente do GRAB e coordenador do Centro de Referencia LGBTT).


19h - Mesa 2: Homossexualidade e o Direito

Roger Raupp Rios ( Juiz Federal desde 1994, atualmente compondo o TRF – 4ª Região, na condição de juiz federal convocado. Mestre e doutor em Direito pela UFRGS. É Professor colaborador do Programa de Pós-Graduação na Faculdade de Educação da UFRGS, onde trabalha e pesquisa direitos humanos, direitos sexuais e discriminação. É também professor da Escola Superior da Magistratura Federal do Rio Grande do Sul – ESMAFE e da Escola Superior de Magistratura ESM-AJURIS. Foi pesquisador visitante da Universidade de Texas, em Austin, e da Universidade de Columbia, na cidade de New York.).
André Costa (advogado, presidente da Comissão de Combate à Discriminação Racial e de Defesa das Minorias da OAB-CE, Membro da Comissão Nacional de Promoção da Igualdade do Conselho Federal da OAB e coordenador do Instituto Afirmação de Direitos - Igualdade e Justiça).
Mitchelle Meira (Coordenadora de Políticas Públicas para Diversidade Sexual).

Local: Auditório A 2 da Universidade de Fortaleza (UNIFOR).
Horário: 15h30.



PROGRAMAÇÃO DO DIA 16:

Serviço Social e a intersetorialidade entre as políticas sociais para garantir direitos à população LGBT

Horário: às 9h
Local: IMPARH (Av. João Pessoa 5609, Damas).

Elisio Loiola (Assistente Social – Representante do CRESS no Movimento LGBT) - Coordenação da Mesa.
Ivanete Boschetti - Assistente Social. Profª Drª do Curso de Serviço Social da UnB. Conselheira Presidente do Conselho Federal de Serviço Social (CFESS).
Elaene Rodrigues - Assistente Social. Secretária da Secretaria Municipal de Assistência Social (SEMAS).
Marylucia Mesquita – Assistente Social. Mestra em Serviço Social. Técnica da Coordenadoria de Políticas Públicas para Diversidade Sexual. Conselheira da Comissão de Ética e Direitos Humanos do CFESS.



PROGRAMAÇÃO DO DIA 17:

Domingo na Praia
Blitz de Combate à Homofobia/Lesbofobia/Transfobia.
Local: Praia do Futuro.
Horário: a partir das 9h.

REALIZAÇÃO: Coordenadoria de Políticas Públicas para Diversidade Sexual (CPPDS). PARCERIA: Conselho Regional de Serviço Social (CRESS CE - 3ª Região) Centro Acadêmico Livre de Serviço Social da UECE (CALSS) Associação dos Docentes da Universidade de Fortaleza (ADUNIFOR) Programa de Pós Graduação Stricto Sensu em Direito Constitucional da UNIFOR Centro de Ciências Humanas da UNIFOR.

Fonte: http://www.fortaleza.ce.gov.br

domingo, 10 de maio de 2009

Dia das Mães


S2

"Mesmo quando ele consegue o que ele quis
Quando tem já não quer
Acha alguma coisa nova na tv
O que não pode ter
Deixa de gostar
Larga a mão do que ele já tem
Passa então a amar
Tudo aquilo que não ganhou
Dê motivo pra outra vez acreditar
Na cascata da vez
Que você comprou assim zero mais dez
Um presente pra mim
Mas se eu perguntar
De onde veio esse agrado
Você vai gritar
Diz que é homem feito sei não
Ah faça-me o favor
Diga ao menos o que foi
E se eu faltei em te explicar
Diz que a gente sempre foi
Um par
Sai domingo diz que é o dia de jogar
Mas que jogo eu não sei
Fica até segunda o dia clarear
E troféu não se vê
Entra sem falar
Sai correndo e volta outra vez
Sem cumprimentar
Nem parece aquele
Eu rezo a deus no céu
Alguém no chão
Diga-me o que foi
Que eu deixei faltar
O que eu não consigo entender
Como é que um filho meu é tão diferente assim
De mim
Me faz entender..."

(Rodrigo Amarante)

sábado, 9 de maio de 2009

Prefeitura de Fortaleza promove Semana de Combate à Homofobia, Lesbofobia e Transfobia


Refletir sobre a diversidade sexual, promovendo o debate contra a discriminação, pela livre orientação e expressão afetivo-sexual e identidade de gênero. Com esse objetivo, a Prefeitura de Fortaleza, através da Coordenadoria de Políticas Públicas para Diversidade Sexual (CPPDS), realiza, de 11 a 17 deste mês, uma semana de atividades em alusão ao Dia Mundial de Combate à Homofobia, Lesbofobia e Transfobia, comemorado no dia 17 de maio.

Debates, seminários e atividades culturais acontecem em vários espaços da cidade, no sentido de sensibilizar a sociedade e o poder público para o respeito aos direitos da população de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transsexuais (LGBTT).

A programação organizada pela Prefeitura é aberta a partir das 14h da segunda-feira (11) com uma Audiência Pública na Câmara Municipal de Fortaleza (Rua Thompson Bulcão, 830 – Luciano Cavalcante). O evento, que será iniciado com uma homenagem aos 20 anos do GRAB (Grupo de Resistência Asa Branca), contará com um amplo debate sobre a Homofobia, a Lesbofobia e a Transfobia.

O Programa Fortaleza Sem Homofobia será apresentado por Mitchelle Meira, coordenadoria da CPPDS, e uma discussão sobre o Projeto de Lei da Câmara 122/06 será facilitada por Caio Varela, assessor da Senadora Fátima Cleide (Rondônia), relatora da PLC, que propõe a alteração da Lei 7.716/89 com a inclusão de crimes de discriminação e preconceito em razão de gênero, sexo, orientação sexual e identidade de gênero.

A Audiência conta ainda com a apresentação da pesquisa Diversidade Sexual e Homofobia no Brasil (Fundação Perseu Abramo), conduzida pelo professor e coordenador da pesquisa, Gustavo Venturi. Finalizando a atividade, o vereador Guilherme Sampaio, presidente da Frente Parlamentar pela Livre Expresão Sexual, apresenta o Projeto de Lei de Combate à Homofobia.


Programação – As atividades da semana que antecede o Dia Mundial de Combate à Homofobia acontecem em vários espaços da cidade. No dia 12 (terça-feira), um debate sobre a Negritude LGBT e as Múltiplas Violências será realizado a partir das 18h, no Imparh. Na quarta-feira, o dia será pautado por uma discussão sobre o Poder Público no Combate à Homofobia Lesbofobia e Transfobia Institucional. Já o dia 14 (quinta-feira) será voltado para debates sobre a Produção Cultural LGBT como Afirmação Política, com exibição de filmes, lançamento de livros e mesas redondas na Vila das Artes. O I Seminário Fortaleza Sem Homofobia e Direitos Humanos LGBT será realizado na sexta-feira (15), às 15h30, na Universidade de Fortaleza (Unifor). No sábado (16), especialistas discutem o Serviço Social e a Intersetorialidade entre as Políticas Sociais para a Garantia de Direitos à População LGBT. Encerrando a programação, no dia 17 (domingo), a Praia do Futuro recebe uma blitz de Combate à Homofobia.


Histórico 17 de Maio - No dia 17 de maio de 1993, a Organização Mundial de Saúde (OMS) retirou a homossexualidade do rol de doenças, o que contribuiu para fortalecer o movimento de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais (LGBT), que passou a considerar essa data como o Dia Mundial de Combate à Homofobia. O termo Homofobia se configura como a discriminação, aversão, ódio e diferentes formas de violências cometidas contra a população LGBT.


Fonte: http://www.fortaleza.ce.gov.br

domingo, 19 de abril de 2009

Deusa Sarasvati


Sarasvati é considerada originalmente uma divindade da água. Posteriormente o seu poder aumentou. Ela se tornou a força por trás de todos os fenômenos, passou a ser conhecida como a Deusa dos cânticos e dos discursos, a criadora do sânscrito e a descobridora da bebida sagrada, soma.
Soma é uma bebida ritual da cultura védica e hindu. Não se sabe exatamente como esta bebida era preparada, talvez sobe a forma de infusão dos caules da 'soma'. Alguns antropologos acreditam que o cogumelo Amanita Muscaria seja o soma, ou parte dele, outros afirmam que poderia conter cogumelos psilocibinos, porem até hoje permanece um mistério.
Sarasvati é representada como uma graciosa mulher tocando sitar (um instrumento musical), de pele branca, usando uma Lua Crescente em sua fronte; ela cavalga um cisne ou um pavão, ou senta-se numa flor de lótus. É a Deusa de todas as artes criativas, em especial da poesia e da música, do aprendizado e da ciência. Protege aqueles que buscam conhecimento, os estudantes, os professores, escritores... e tudo relacionado à eloquência.
Besant Panchami, às vezes chamado Dawat Puja, é o Festival de Sarasvati na Índia. Esse festival tinha início com a limpeza de todos os potes de tinta e das penas. Em nossa era de computadores, devemos limpar completamente tais equipamentos. Na verdade, limpar toda a área da escrita, tirando o pó de todos os livros e organizando os papéis pessoais, faz parte dessa categoria. Os hindus consideram todas as vidas como uma participação da harmonia cósmica. Consideram todas as ações como uma forma de culto divino; diz-se que é um culto interno. No culto externo, seus rituais consistem em sons, ritmos, gestos, flores, luzes, incenso e oferendas, tudo isso servindo como auxílio para guiar a mente o mais longe possível do material e o mais perto do espiritual. Ao culto individual dá-se nome de "puja". O ritual é considerado necessário para estabelecer e manter contato com uma divindade específica.



Oração à Deusa Sarasvati:


Yaa Kundendu tushaara haaradhavalaa,
Yaa shubhravastraavritha
Yaa veenavara dandamanditakara,
Yaa shwetha padmaasana
Yaa brahmaachyutha shankara prabhritibhir
Devaisadaa Pujita
Saa Maam Paatu Saraswatee
Bhagavatee Nishesha jaadyaapahaa


Tradução:
Por favor, proteja-me, Sarasvati, eliminando minha ignorância e confusão. Com uma mão, você faz um gesto de bênção, com a outra segura um instrumento musical. Vestida de branco e sentada em um lótus igualmente branco, você é adorada por todos, bela como a pérola, a neve, a lua e o fragrante jasmim.

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sábado, 18 de abril de 2009

Um rascunho, um trecho, uma carta...

Me desculpe a incapacidade e por provavelmente te deixar curiosa do que eu escreveria com palavras bonitas à ti.
Talvez nem fossem tão bonitas, talvez fossem apenas simples e bregas, como uma mensagem de texto que enviei à ti onde canto "E nada existe em você que eu não ame. Sou metade sem você, Mon Amour Meu Bem Ma Femme".
Porém, talvez você nem esteja interessada mesmo em palavras bonitas. E se eu pudesse te olhar agora te falaria em silêncio o que provavelmente você queira saber ou já sabe. Mas eu não quero, eu quero o que eu sinto bem sentido independente de você querer ou não saber.
Eu prefiro a tranquilidade do sorriso ao ver o amor que alguém recebe e sente e respeita, e vive e morre pelo sentimento recebido. Prefiro muito mais do que aquele somente dado, porque dar é simples, complexo é receber e amar verdadeiramente todo esse sentimento dado.
(L.B.)

terça-feira, 10 de março de 2009

Grandes são os desertos, e tudo é deserto.

"Grandes são os desertos, e tudo é deserto.
Não são algumas toneladas de pedras ou tijolos ao alto
Que disfarçam o solo, o tal solo que é tudo.
Grandes são os desertos e as almas desertas e grandes
Desertas porque não passa por elas senão elas mesmas,
Grandes porque de ali se vê tudo, e tudo morreu.

Grandes são os desertos, minha alma!
Grandes são os desertos.

Não tirei bilhete para a vida,
Errei a porta do sentimento,
Não houve vontade ou ocasião que eu não perdesse.
Hoje não me resta, em vésperas de viagem,
Com a mala aberta esperando a arrumação adiada,
Sentado na cadeira em companhia com as camisas que não cabem,
Hoje não me resta (à parte o incómodo de estar assim sentado)
Senão saber isto:
Grandes são os desertos, e tudo é deserto.
Grande é a vida, e não vale a pena haver vida.

Arrumo melhor a mala com os olhos de pensar em arrumar
Que com arrumação das mãos factícias (e creio que digo bem)
Acendo um cigarro para adiar a viagem,
Para adiar todas as viagens.
Para adiar o universo inteiro.

Volta amanhã, realidade!
Basta por hoje, gentes!
Adia-te, presente absoluto!
Mais vale não ter que ser assim.

Comprem chocolates à criança a quem sucedi por erro,
E tirem a tabuleta porque amanhã é infinito.

Mas tenho que arrumar a mala,
Tenho por força que arrumar a mala,
A mala.

Não posso levar as camisas na hipótese e a mala na razão.
Sim, toda a vida tenho tido que arrumar a mala.
Mas também, toda a vida, tenho ficado sentado sobre o canto das camisas empilhadas,
A ruminar, como um boi que não chegou a Ápis, destino.

Tenho que arrumar a mala de ser.
Tenho que existir a arrumar malas.
A cinza do cigarro cai sobre a camisa de cima do monte.
Olho para o lado, verifico que estou a dormir.
Sei só que tenho que arrumar a mala,
E que os desertos são grandes e tudo é deserto,
E qualquer parábola a respeito disto, mas dessa é que já me esqueci.

Ergo-me de repente todos os Césares.
Vou definitivamente arrumar a mala.
Arre, hei-de arrumá-la e fechá-la;
Hei de vê-la levar de aqui,
Hei de existir independentemente dela.

Grandes são os desertos e tudo é deserto,
Salvo erro, naturalmente.

Pobre da alma humana com oásis só no deserto ao lado!

Mais vale arrumar a mala.
Fim."
(Álvaro de Campos)

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Quando seus lábios cantou

"Mesmo quando tudo pede um pouco mais de calma
Até quando o corpo pede um pouco mais de alma
Eu sei, a vida não para (a vida não para não)
Enquanto o tempo acelera e pede pressa
Eu me recuso faço hora vou na valsa
A vida é tão rara
Enquanto todo mundo espera a cura do mal
E a loucura finge que isso tudo é normal
Eu finjo ter paciência
O mundo vai girando cada vez mais veloz
A gente espera do mundo e o mundo espera de nós
Um pouco mais de paciência
Será que é o tempo que lhe falta pra perceber?
..."

(Lenine)



Foi naquela voz, aquela boca em sicronia com a melodia. As cordas do violão acompanhando o vento nas folhas, o vento do clima com gotas de orvalho. Amém, Mari. E que o som que eu ouço agora, não deixe nunca de morar em minha memória.
E que as energias sentidas nunca deixem de voltar e emocionar.
Canta sabiá, canta!

(L.B.)

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

em pouso

Em pouso.
fazendo representar-me.
Estar escrevendo, mesmo depois de tanto tempo, já é um grande esforço. Não penso. Não produzo. Não pisco. Não existo.
Absorta nessa inércia infinda.
Apenas abstraindo... abstraindo... abstraindo...
algumas migalhas deixando a imaginação ter breves dispertadas.
Em pouso, observo tudo (ou quase tudo quando a preguiça deixa) que não sou eu, o que está ao redor da minha inexistência. Tão minha e tão sem clorofila.
No meio do dia agitado e com vigor, eu sinto sono. Sinto-me em estado de ócio declarado, inércia exigente e vou caminhando ao casulo.
Eu não existo. Eu...estou em pouso.
Com licença,

L.B.

sábado, 7 de fevereiro de 2009

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

Dois dias de sem sono


meio acordada, meio dormindo

... e sangrou


a tela em branco piscando, esperando palavras escritas.
depois do adeus não dito e não recebido
- Não aceito, não aceitarei nunca!
Depois da rosa sempre recebida, da rosa sempre dada
e das palavras rasgadas por espinhos mais do que afiados
intranscreviveis sentimentos que sangram, todos
sagram de transbordar e sangram de vermelho
vermelho coalhado, vermelho agoado, vermelho chorado.
Depois do silêncio de gritos e contorções
Depois do amor... do que restou da dor, do amar, do talvez e do esperar
Depois do jurar e do salvar
Depois? Depois
a tela em branco piscando, esperando palavras escritas
Como sempre foram antes, por todo o sempre.

(L.B.)

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

"Que vontade que eu sinto
De olhar em seus olhos, ganhar seus abraços
É verdade, eu não minto
E nesse desespero em que me vejo
Já cheguei a tal ponto
De me trocar diversas vezes por você
Só pra ver se te encontro"

(Fernando Mendes/José Wilson/Lucas)

talvez se eu entrar em ti eu me sinta e te sinta em mim, talvez se eu me transformar em ti, nem que seja por um segundo, eu consiga saber o que é a eterna felicidade.

(L.B.)

terça-feira, 13 de janeiro de 2009

"Hoje acordei com sono e sem vontade de acordar
meu amor foi embora e só deixou pra mim
um bilhetinho todo azul com seus garranchos."
(Cazuza)

quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

Samba da Bênção

"Senão é como amar uma mulher só linda
E daí? Uma mulher tem que ter qualquer coisa além da beleza...
Qualquer coisa de triste
Qualquer coisa que chora
Qualquer coisa que sente saudade
Um molejo de amor machucado
Uma beleza que vem da tristeza
De se saber mulher
Feita apenas para amar
Para sofrer pelo seu amor
E pra ser só perdão..."


(Vinícius de Moraes)



Há certas melodias que falam por si só, faces que cantam por si só.
Menina você é mais que linda, bem meu.
(L.M.)