segunda-feira, 22 de março de 2010

samba bossa


"O céu de azul contente
Enfeitando esse jardim
Nós dois que amor tão lindo
Nesse canto de jardim
Meu bem, guarde essa flor
Pois um dia triste e sem cor
O encanto azul desse momento
Voltará pro nosso amor."


uma semana dançante e contente pra todos nós!
\o/

quarta-feira, 17 de março de 2010

Tiquira!

http://www.papodebebado.com/tiquira-bebida-pra-macho/
Sim, o negócio é forte mesmo, pá cabra macho! Ui!
E de repente me vem a voz belíssima de Duncan: "Sou mais macho que muito homi hahaha!!!"

"Mexo, remexo na inquisição
Só quem já morreu na fogueira sabe o que é ser carvão
Eu sou pau pra toda obra, Deus dá asas à minha cobra
Minha força não é bruta, não sou freira nem sou puta
Porque nem toda feiticeira é corcunda, nem toda brasileira é
bunda
Meu peito não é de silicone, sou mais macho que muito homem
Nem toda feiticeira é corcunda, nem toda brasileira é bunda
Meu peito não é de silicone, sou mais macho que muito homem
Sou rainha do meu tanque, sou pagu indignada no palanque
Fama de porra-louca, tudo bem, minha mãe é Maria ninguém
Não sou atriz, modelo, dançarina
Meu buraco é mais em cima
Porque nem toda feiticeira é corcunda, nem toda brasileira é
bunda
Meu peito não é de silicone, sou mais macho que muito homem
Nem toda feiticeira é corcunda, nem toda brasileira é bunda
Meu peito não é de silicone, sou mais macho que muito homem"

(Rita Lee)

post em homenagem a minha querida amiga Borges.

terça-feira, 9 de março de 2010

Ser voante.

"Ela disse assim
É porque é
É porque é
Não há desespero em vão
Se ela quer voar
É porque tem asas
É porque tem asas"
(Cordel do fogo Encantado)



[ Sim, aqui há asas!
Asas vistas apenas por olhos especiais.
Asas que querem voar
Asas coloridas
Asas famintas. ]
(L.B.)

domingo, 7 de março de 2010

Verde e Vermelho




"A criança mergulhada em si mesma,
gradualmente desperta
e desabrocha para a Vida.
Um manto vermelho e verde a acolhe.
A consciência introvertida ainda vacila.

Diante do primeiro Portal,
a imagem difusa de seu Mestre a intimida.

Mas desvendar os mistérios da Vida,
Sondar o enigma do Ser,
exige obediência, renúncia e determinação.
Como a semente tenra, que brota da Terra
e traz em si os fundamentos do Universo.
Assim em seu coração,
lampeja o pulsar da Alma."

sábado, 6 de março de 2010

Ler devia ser proibido.



A pensar fundo na questão, eu diria que ler devia ser proibido.

Afinal de contas, ler faz muito mal às pessoas: acorda os homens para realidades impossíveis, tornando-os incapazes de suportar o mundo insosso e ordinário em que vivem. A leitura induz à loucura, desloca o homem do humilde lugar que lhe fora destinado no corpo social. Não me deixam mentir os exemplos de Don Quixote e Madame Bovary. O primeiro, coitado, de tanto ler aventuras de cavalheiros que jamais existiram meteu-se pelo mundo afora, a crer-se capaz de reformar o mundo, quilha de ossos que mal sustinha a si e ao pobre Rocinante. Quanto à pobre Emma Bovary, tomou-se esposa inútil para fofocas e bordados, perdendo-se em delírios sobre bailes e amores cortesãos.

Ler realmente não faz bem. A criança que lê pode se tornar um adulto perigoso, inconformado com os problemas do mundo, induzido a crer que tudo pode ser de outra forma. Afinal de contas, a leitura desenvolve um poder incontrolável. Liberta o homem excessivamente. Sem a leitura, ele morreria feliz, ignorante dos grilhões que o encerram. Sem a leitura, ainda, estaria mais afeito à realidade quotidiana, se dedicaria ao trabalho com afinco, sem procurar enriquecê-la com cabriolas da imaginação.

Sem ler, o homem jamais saberia a extensão do prazer. Não experimentaria nunca o sumo Bem de Aristóteles: o conhecer. Mas para que conhecer se, na maior parte dos casos, o que necessita é apenas executar ordens? Se o que deve, enfim, é fazer o que dele esperam e nada mais?
Ler pode provocar o inesperado. Pode fazer com que o homem crie atalhos para caminhos que devem, necessariamente, ser longos. Ler pode gerar a invenção. Pode estimular a imaginação de forma a levar o ser humano além do que lhe é devido.

Além disso, os livros estimulam o sonho, a imaginação, a fantasia. Nos transportam a paraísos misteriosos, nos fazem enxergar unicórnios azuis e palácios de cristal. Nos fazem acreditar que a vida é mais do que um punhado de pó em movimento. Que há algo a descobrir. Há horizontes para além das montanhas, há estrelas por trás das nuvens. Estrelas jamais percebidas. É preciso desconfiar desse pendor para o absurdo que nos impede de aceitar nossas realidades cruas.
Não, não dêem mais livros às escolas. Pais, não leiam para os seus filhos, pode levá-los a desenvolver esse gosto pela aventura e pela descoberta que fez do homem um animal diferente. Antes estivesse ainda a passear de quatro patas, sem noção de progresso e civilização, mas tampouco sem conhecer guerras, destruição, violência. Professores, não contem histórias, pode estimular uma curiosidade indesejável em seres que a vida destinou para a repetição e para o trabalho duro.

Ler pode ser um problema, pode gerar seres humanos conscientes demais dos seus direitos políticos em um mundo administrado, onde ser livre não passa de uma ficção sem nenhuma verossimilhança. Seria impossível controlar e organizar a sociedade se todos os seres humanos soubessem o que desejam. Se todos se pusessem a articular bem suas demandas, a fincar sua posição no mundo, a fazer dos discursos os instrumentos de conquista de sua liberdade.
O mundo já vai por um bom caminho. Cada vez mais as pessoas lêem por razões utilitárias: para compreender formulários, contratos, bulas de remédio, projetos, manuais etc. Observem as filas, um dos pequenos cancros da civilização contemporânea. Bastaria um livro para que todos se vissem magicamente transportados para outras dimensões, menos incômodas. E esse o tapete mágico, o pó de pirlimpimpim, a máquina do tempo. Para o homem que lê, não há fronteiras, não há cortes, prisões tampouco. O que é mais subversivo do que a leitura?

É preciso compreender que ler para se enriquecer culturalmente ou para se divertir deve ser um privilégio concedido apenas a alguns, jamais àqueles que desenvolvem trabalhos práticos ou manuais. Seja em filas, em metrôs, ou no silêncio da alcova... Ler deve ser coisa rara, não para qualquer um.
Afinal de contas, a leitura é um poder, e o poder é para poucos.
Para obedecer não é preciso enxergar, o silêncio é a linguagem da submissão. Para executar ordens, a palavra é inútil.

Além disso, a leitura promove a comunicação de dores, alegrias, tantos outros sentimentos... A leitura é obscena. Expõe o íntimo, torna coletivo o individual e público, o secreto, o próprio. A leitura ameaça os indivíduos, porque os faz identificar sua história a outras histórias. Torna-os capazes de compreender e aceitar o mundo do Outro. Sim, a leitura devia ser proibida.
Ler pode tornar o homem perigosamente humano.

(Guiomar de Grammon)

quinta-feira, 4 de março de 2010

Presentes de Naturaleza.



O dia começa amarelado
e vai perdendo a cor, ficando transparente e quente.
Não que isso seja ruim, mas é fato.
E de repente tudo se torna verde, tudo cheira verde e brilha verde. É

gostoso sentir o verde, degustar o verde, se emocionar com o verde
e deixar que ele faça parte do meu dia, da minha vida.
Ai vem o verde com pinceladas amarelas brilhantes e voantes.
Como são belo esses vôos amarelos!
- Que lindas azas você tem senhorita Borboleta!
[ e a borboleta sorri ]
- Que lindos são seus olhos e sorriso senhorita Borboleta!
[ e a borboleta sai cantarolando de folha em folha ]
...
- Óóó, querido passarinho, que lindas e grandes penas!
[ - Aa, obrigado obrigado, menina, mas preciso chegar logo àquele
galho ]
...

Agradeço pelas visitas senhores verdes e amarelos \o/
Voltem sempre,


(L.B.)

terça-feira, 2 de março de 2010

um Mar dourado à frente que nos conduza



Vamos balançar, vamos dançar, vibrar, sorrir, vamos cantar e cantar e cantar 'e não ter a vergonha de ser feliz'! Porque é tão bom. Tão tão tão tão bom e lindo, como a natureza *.*
Estou apaixonada hoje, por tudo que brilha
\o/
E que o dia seja luminoso pra todos assim!
Sim, acordar cedo faz bem pra alma e pro ego.


[reflexão:
"A falta da inocência nos torna vítima."
(Lucidor Flores) ]