domingo, 19 de abril de 2009

Deusa Sarasvati


Sarasvati é considerada originalmente uma divindade da água. Posteriormente o seu poder aumentou. Ela se tornou a força por trás de todos os fenômenos, passou a ser conhecida como a Deusa dos cânticos e dos discursos, a criadora do sânscrito e a descobridora da bebida sagrada, soma.
Soma é uma bebida ritual da cultura védica e hindu. Não se sabe exatamente como esta bebida era preparada, talvez sobe a forma de infusão dos caules da 'soma'. Alguns antropologos acreditam que o cogumelo Amanita Muscaria seja o soma, ou parte dele, outros afirmam que poderia conter cogumelos psilocibinos, porem até hoje permanece um mistério.
Sarasvati é representada como uma graciosa mulher tocando sitar (um instrumento musical), de pele branca, usando uma Lua Crescente em sua fronte; ela cavalga um cisne ou um pavão, ou senta-se numa flor de lótus. É a Deusa de todas as artes criativas, em especial da poesia e da música, do aprendizado e da ciência. Protege aqueles que buscam conhecimento, os estudantes, os professores, escritores... e tudo relacionado à eloquência.
Besant Panchami, às vezes chamado Dawat Puja, é o Festival de Sarasvati na Índia. Esse festival tinha início com a limpeza de todos os potes de tinta e das penas. Em nossa era de computadores, devemos limpar completamente tais equipamentos. Na verdade, limpar toda a área da escrita, tirando o pó de todos os livros e organizando os papéis pessoais, faz parte dessa categoria. Os hindus consideram todas as vidas como uma participação da harmonia cósmica. Consideram todas as ações como uma forma de culto divino; diz-se que é um culto interno. No culto externo, seus rituais consistem em sons, ritmos, gestos, flores, luzes, incenso e oferendas, tudo isso servindo como auxílio para guiar a mente o mais longe possível do material e o mais perto do espiritual. Ao culto individual dá-se nome de "puja". O ritual é considerado necessário para estabelecer e manter contato com uma divindade específica.



Oração à Deusa Sarasvati:


Yaa Kundendu tushaara haaradhavalaa,
Yaa shubhravastraavritha
Yaa veenavara dandamanditakara,
Yaa shwetha padmaasana
Yaa brahmaachyutha shankara prabhritibhir
Devaisadaa Pujita
Saa Maam Paatu Saraswatee
Bhagavatee Nishesha jaadyaapahaa


Tradução:
Por favor, proteja-me, Sarasvati, eliminando minha ignorância e confusão. Com uma mão, você faz um gesto de bênção, com a outra segura um instrumento musical. Vestida de branco e sentada em um lótus igualmente branco, você é adorada por todos, bela como a pérola, a neve, a lua e o fragrante jasmim.

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sábado, 18 de abril de 2009

Um rascunho, um trecho, uma carta...

Me desculpe a incapacidade e por provavelmente te deixar curiosa do que eu escreveria com palavras bonitas à ti.
Talvez nem fossem tão bonitas, talvez fossem apenas simples e bregas, como uma mensagem de texto que enviei à ti onde canto "E nada existe em você que eu não ame. Sou metade sem você, Mon Amour Meu Bem Ma Femme".
Porém, talvez você nem esteja interessada mesmo em palavras bonitas. E se eu pudesse te olhar agora te falaria em silêncio o que provavelmente você queira saber ou já sabe. Mas eu não quero, eu quero o que eu sinto bem sentido independente de você querer ou não saber.
Eu prefiro a tranquilidade do sorriso ao ver o amor que alguém recebe e sente e respeita, e vive e morre pelo sentimento recebido. Prefiro muito mais do que aquele somente dado, porque dar é simples, complexo é receber e amar verdadeiramente todo esse sentimento dado.
(L.B.)