quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Suspirando pelos cantos desta Primavera.

Enfim, uma boa noite de sono, enfim uma dor de tanto dormir, bem.
A sensação boa de que aquelas dores de dias atrás, dores de meses atrás, foram embora - por enquanto -. E por enquanto vou gozar do alivio, da euforidade. E que a angustia e o medo não lembrem de mim durante minha estadia no macio das nuvens.
Bom diaa, saudade gostosa, saudade da voz dela, bom dia coração apaixonado.
Eu já falei aqui e em todos os lugares de todas as formas, o que o riso dela me causa. Porque quando ela sorrir meus olhos brilham, meus lábios sorriem quase sem graça por não ter forças diante do seu encanto. O coração amolece, e o corpo teima em tocá-la, abraçá-la na tentativa de gozar ao senti-la, e goza.
Os olhos, ainda remelentos de uma noite de sonhos, desejam fraga-la em seu despertar de quase anjo. Aa! como a necessito agora em meus braços, sentir seu cheiro delicioso invadir-me as narinas e a alma, sua mão tocando meu sexo (pois nessa manhã é a unica forma que se há para dar um bom dia). Com seus dedos já acordados passeando pela minha cintura e redescobrindo - descobrindo - meu corpo, e depois , lentamente sentindo-a dentro de mim, quente e mais quente vamos ficando nessa manhã fria de primavera. Escorre o gozo do nosso amor entre as pernas, permaneço de olhos fechados sentido a respiração dela fungando no meu pescoço, em sincronia com meu seio.
Ouço agora os passarinhos e os cachorros latindo, vou voltando para meus lençóis frios sem a presença dela, mas agora com um calor enorme e sede de uma eternidade ao lado daquele seu sorriso.


sábado, 8 de setembro de 2012

A Gorda.

Chega uma hora na vida (não estou falando de tudo mundo, pois alguns são beneficiados) que somos taxados de gordos de alguma forma. Como: "Sra. nessa loja só trabalhamos até o 44." ou "Mulher, só tu mesmo aguenta comer 20 sushis!" .-.
Até aqui tudo bem, a gente pode se virar com a auto estima diante de um país que acha que ainda somos todos 38 e quanto a comentários sórdidos/inocentes de algum amigo ou irmã distraído. Maaaas, a tua namorada te chamar de BALOFA porque você apenas tomou um latinha de refrigerante (desejos inegáveis) quebrando o regime. Pronto! O mundo caiu (porque eu pisei nele rs).
Confesso estou sem palavras (tirando os palavrões saindo pela minha boca) para expressar minha surpresa quanto a, pela primeira vez na vida, ser chamada de BALOFA! Decididamente é terrível de se ouvir. Você nem sabia que estava tão gorda assim, afinal nem cheguei nos 100kg ainda.
Meu Deeeus, da onde tiraram esse nome?? Até quando você pronuncia dá impressão de que suas bochechas nunca se encheram tanto de ar assim.
Estou abalada, não sei bem como reagir (provavelmente irei me "vingar" aparecendo 30 quilos mais magra próxima semana, mas como isso é humanamente impossível...). Por enquanto resolvi me assumir gorda, sou gorda a partir de hoje, porém, aviso aos navegantes, ainda estou aceitando as falsas modéstias como 'Fofinha', 'Excesso de gostosura', 'Cheinha', 'Grandinha', pois me faziam muito bem e o meu, agora, quase ego também curte.
Como diz um dos meus poetas preferidos: "Mentiras sinceras me interessam".
E por favor, o 'Balofa' estou passando adiante, ok? A fofinha aqui agradece a delicadeza. 

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Palavrinha de agradecimento às pessoas que me amam, só por me amar.

Viver bem, energiza-se, sentir, agir, pensar, afetar, ser,
viver positivamente.
Sentir o outro.
Sentir-se.
Alimentar-se de amor, luz, paz interior, sorte. Porque na vida há dias em trevas como também há dias radiantes (esses dias em que a alma respira tranquila), é como fazer a sesta deitada na grama fresca debaixo de uma mangueira.
Viver no bom dia da alvorada, no ar 'puro' que batiza nossos pulmões e faz entrar luz, luz dourada. E deixa entrar cores na mente, luzes coloridas que depois irradiamos a outros seres tão maravilhosos e diferentes.
Vever (expressão de viver mal, na psicologia) é estar numa sala redonda, sem janelas e com paredes rabiscadas e tendo exibição de filmes feios de seu passado, de qualquer ação ou pensamento que já teve. Tudo ali passando novamente pra que a dor e culpa pelas mesmas coisas nunca vá embora. Para que você continue no vicio de se punir ou provocar os outros para que te punam.
Mas, eu, bem... eu prefiro a grama fresca e sombra da mangueira, que é para onde estou caminhando de volta, de onde nunca deveria ter saído.

sábado, 11 de agosto de 2012

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Tá Foda!


Só quero dizer duas coisas:
uma, é que quando a gente está escrevendo (não literalmente escrevendo), costumam dizer que é um vomito. Mas quero redigir essa cláusula. É que no momento que a gente está escrevendo o vomito acontece numa ventania. E tu tem que tomar cuidado para que a gosma chegue ao chão completa, pelo menos com um pouco de autenticidade. Porque sei que nunca se chega até o "chão" da mesma forma como sai do pensamento.
O importante é que você vomite. Pouco me importa se alguém vai ou não compreender.
duas: é coisa demais para se falar numa vida só.

Ligo o computador e a luz me cega.
Incomoda minha vista um pouco, porém isso não é nada perto de onde estou.
Mas de onde estou dá para sentir o cheiro fresco de lá. Lá onde não sei onde. Tão longe.
E de alguma forma tão perto.
Só preciso descobrir que na verdade os girassois nunca estiveram longe, apenas não me permito ver e me deixei ser manipulada para não vê-los.
Que pena toda essa confusão. Nenhuma clareza quanto a nada. Quase que um tratamento behaviorista no 'Laranja Mecânica', só que sem os adesivos nos olhos. Literalmente. Não teoricamente.
Já me sinto. Me sinto. Um pouco palpável. Um pouco.
O suficiente para tomar coragem - acho que preciso olhar no dicionário para lembrar seu significado - .
Coragem.

Mundando aqui de foco. Definitivamente, devo ter sido meio arrogante. Não pelo motivo que já foi dito agora ao telefone. Mas pelo o que minha pessoa pensou ser capaz. Pela astúcia de achar que faria o bem, que "transformaria" alguém. Quis brincar de deus.
Bem feito! pelo o mal feito, pela audacia mal calculada.
- nunca fui bem mesmo em matemática. Muito menos em romances -
Mas agora aprendi (por algumas horas): não se muda ninguem por querer. As pessoas que se permitem mudar e permitem que você, sem perceber, causem alguma mudança nelas.
E eu? Onde fico? Fico onde so os manés (não manés como outros manés) ficam. E que quando percebem, dizem: Onde estou? Me tirem daqui, por que tá foda!

Sei que o que escrevo aqui vai/está parecerendo um pouco/muito confuso. Mas é que a vomitadora está assim.
Me encontro dançando no miolo do meu quarto semi nua com um colar de perolas e rosa com uma garrafa de vinho (meu favorito) ao som de jazz clássico.
Arrepios pelo corpo. Sensação de pseudo liberdade. Ninguem tá livre da própria mente.

Qual cor? não sei.. Cinza, talvez. Nem tão claro nem tão escuro, porém sombrio. Ainda.

Uma última coisa. Sinto saudades do meu verde.
Porque por onde andei nos últimos tempos ele sofreu um dolorido desmatamento e agora, tá FODA!

Por hora é só.
Por hora.