quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Depois que se foi. Mas nunca de mim...

sua beleza, a das mais raras. Não posso dizer nem com os olhos o quanto fui abençoada de vê-la.
Que seus olhos são os mais belos, mas não somente isso... é preciso que se diga mais sobre eles, que eu relate por anos as sensações que me causa. Entretanto sou forçada a calar-me, pois no momento em que minha alma fica diante deles, é instantaneamente preenchida por inúmeras sensações. E calo-me. Diante de seus sinceros olhos verdes.
Fico muda e você sorri me arrancando das intranhas um grito fino e desesperado de gozo.
Quando você sorri, é avassalante. Tão gostoso de ouvir e sentir a energia. Por isso a quero minha - a quero também de todos - e que viva deixando seu brilho brilhar mais que o Sol. E que brilhe também sua cabeleira loira, mesmo quando noite.
Vá, vá andar pelos mil mundos que te esperam e que te fiquem de presente mais mil estrelas dos mil mundos. Vá! Minha querida menina... que é bem mais mulher quando vaga por meus pensamentos desejantes de sua pele... de sua voz, jamais esquecida! Nenhum pedaçinho seu jamais esquecido de meus sentidos, nenhum sequer para que me haja liberdade, nadica de nenhum movimento ou transpiração de teu corpo para que eu possa respirar um pouco.
Bem... mas se for o caso, eu gozarei a vida, asfixiada por suas lembranças. E me asfixio toda vez que vejo você em outros rosto, outros corpos. No desejo de que seja você, mas não é, é sua presença em mim que deseja ter-te, novamente... nem que apenas por um pequeno momento. Todas as suas feições e o seu beijo.
Os pés na areia numa noite apaixonada.
Porque você é só abraços.
(L.B.)

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