quando o vento é projetado pelo ventilador e o "cantar do grilo" é o tic-tac da cerca elétrica que rodeia a casa. A luz da Lua é a luz que vem do poste lá da rua
e o céu limita-se a um pedacinho minúsculo e escuro, porque o que vejo mesmo é um longo telhado amarronzado.
Mas não quero dizer que esse céu marrom-telha seja o limite.
O "som dos bichos andando" na terra é o deslizar dos pneus dos carros que ouço lá ao longe, a fogueira é a chama acesa do eu cigarro.
"Ando devagar porque já tive pressa e levo esse sorriso, porque já chorei demais Hoje me sinto mais forte, mais feliz quem sabe eu só levo a certeza de que muito pouco eu sei, eu nada sei Conhecer as manhas e as manhãs, o sabor das massas e das maçãs, é preciso amor pra poder pulsar, é preciso paz pra poder sorrir, é preciso a chuva para florir. Penso que cumprir a vida seja simplesmente compreender a marcha, e ir tocando em frente como um velho boiadeiro levando a boiada, eu vou tocando os dias pela longa estrada eu vou, de estrada eu sou Conhecer as manhas e as manhãs, o sabor das massas e das maçãs, é preciso amor pra poder pulsar, é preciso paz pra poder sorrir, é preciso a chuva para florir Todo mundo ama um dia, todo mundo chora, Um dia a gente chega, no outro vai embora Cada um de nós compõe a sua história, e cada ser em si carrega o dom de ser capaz, e ser feliz Conhecer as manhas e as manhãs, o sabor das massas e das maçãs, é preciso amor pra poder pulsar, é preciso paz pra poder sorrir, é preciso a chuva para florir Ando devagar porque já tive pressa e levo esse sorriso porque já chorei demais Cada um de nós compõe a sua história, e cada ser em si carrega o dom de ser capaz, e ser feliz. "
O valor de um amor não se pode comprar Onde estará a fonte que esconde a vida Raio de sol nascente brotando a semente
Os anos passam sem parar E não vemos uma solução Só vemos promessas de um futuro que não passa de ilusão E a esperança do povo vem da humildade de seus corações, Que jogam suas vidas e seu destino nas garras de famintos leões
Deixa o menino jogar ô iaiá Deixa o menino jogar ô iaiá Deixa o menino aprender ô iaiá Que a saúde do povo daqui É o medo dos homens de lá Sabedoria do povo daqui É o medo dos homens de lá A consciência do povo daqui É o medo dos homens de lá
O valor de um amor não se pode comprar
Onde estará a fonte que esconde a vida Raio de sol nascente brotando a semente Sinhá me diz porque é que o menino chorou Quando chegou em casa e num canto escuro encontrou A sua princesa e o moleque fruto desse amor Chorando de fome sem saber quem os escravizou
Deixa o menino jogar ô iaiá Deixa o menino jogar ô iaiá Deixa o menino aprender ô iaiá Que a saúde do povo daqui É o medo dos homens de lá A consciência do povo daqui É o medo dos homens de lá Sabedoria dos povo daqui É o medo dos homens de lá
Ah! aqueles instantes com você esses instantes que prometem vir com noite e cheiro de luz, degusto em sonhos. Cada instante que já viveu/vivi ao pé de nós duas. Caminhando para ser só coração.
"Preocupe-se mais com sua consciência que com sua reputação. Porque sua consciência é o que você é. E sua reputação é o que os outros pensam de você. E o que os outros pensam de você é problema deles."
(Bob Marley)
segunda-feira, 5 de abril de 2010
"Quando me pergunto Se você existe mesmo, amor
Entro logo em órbita No espaço de mim mesmo amor Será que por acaso, a flor sabe que é flor E a estrela Vênus sabe ao menos Porque brilha mais bonita, amor
O astronauta ao menos Viu que a terra é toda azul, amor Isso é bom saber Porque é bom morar no azul, amor
Mas você, sei lá Você é uma mulher Sim, você é linda porque é."
"O céu de azul contente Enfeitando esse jardim Nós dois que amor tão lindo Nesse canto de jardim Meu bem, guarde essa flor Pois um dia triste e sem cor O encanto azul desse momento Voltará pro nosso amor."
http://www.papodebebado.com/tiquira-bebida-pra-macho/ Sim, o negócio é forte mesmo, pá cabra macho! Ui! E de repente me vem a voz belíssima de Duncan: "Sou mais macho que muito homi hahaha!!!"
"Mexo, remexo na inquisição Só quem já morreu na fogueira sabe o que é ser carvão Eu sou pau pra toda obra, Deus dá asas à minha cobra Minha força não é bruta, não sou freira nem sou puta Porque nem toda feiticeira é corcunda, nem toda brasileira é bunda Meu peito não é de silicone, sou mais macho que muito homem Nem toda feiticeira é corcunda, nem toda brasileira é bunda Meu peito não é de silicone, sou mais macho que muito homem Sou rainha do meu tanque, sou pagu indignada no palanque Fama de porra-louca, tudo bem, minha mãe é Maria ninguém Não sou atriz, modelo, dançarina Meu buraco é mais em cima Porque nem toda feiticeira é corcunda, nem toda brasileira é bunda Meu peito não é de silicone, sou mais macho que muito homem Nem toda feiticeira é corcunda, nem toda brasileira é bunda Meu peito não é de silicone, sou mais macho que muito homem"
"A criança mergulhada em si mesma, gradualmente desperta e desabrocha para a Vida. Um manto vermelho e verde a acolhe. A consciência introvertida ainda vacila.
Diante do primeiro Portal, a imagem difusa de seu Mestre a intimida.
Mas desvendar os mistérios da Vida, Sondar o enigma do Ser, exige obediência, renúncia e determinação. Como a semente tenra, que brota da Terra e traz em si os fundamentos do Universo. Assim em seu coração, lampeja o pulsar da Alma."
A pensar fundo na questão, eu diria que ler devia ser proibido.
Afinal de contas, ler faz muito mal às pessoas: acorda os homens para realidades impossíveis, tornando-os incapazes de suportar o mundo insosso e ordinário em que vivem. A leitura induz à loucura, desloca o homem do humilde lugar que lhe fora destinado no corpo social. Não me deixam mentir os exemplos de Don Quixote e Madame Bovary. O primeiro, coitado, de tanto ler aventuras de cavalheiros que jamais existiram meteu-se pelo mundo afora, a crer-se capaz de reformar o mundo, quilha de ossos que mal sustinha a si e ao pobre Rocinante. Quanto à pobre Emma Bovary, tomou-se esposa inútil para fofocas e bordados, perdendo-se em delírios sobre bailes e amores cortesãos.
Ler realmente não faz bem. A criança que lê pode se tornar um adulto perigoso, inconformado com os problemas do mundo, induzido a crer que tudo pode ser de outra forma. Afinal de contas, a leitura desenvolve um poder incontrolável. Liberta o homem excessivamente. Sem a leitura, ele morreria feliz, ignorante dos grilhões que o encerram. Sem a leitura, ainda, estaria mais afeito à realidade quotidiana, se dedicaria ao trabalho com afinco, sem procurar enriquecê-la com cabriolas da imaginação.
Sem ler, o homem jamais saberia a extensão do prazer. Não experimentaria nunca o sumo Bem de Aristóteles: o conhecer. Mas para que conhecer se, na maior parte dos casos, o que necessita é apenas executar ordens? Se o que deve, enfim, é fazer o que dele esperam e nada mais? Ler pode provocar o inesperado. Pode fazer com que o homem crie atalhos para caminhos que devem, necessariamente, ser longos. Ler pode gerar a invenção. Pode estimular a imaginação de forma a levar o ser humano além do que lhe é devido.
Além disso, os livros estimulam o sonho, a imaginação, a fantasia. Nos transportam a paraísos misteriosos, nos fazem enxergar unicórnios azuis e palácios de cristal. Nos fazem acreditar que a vida é mais do que um punhado de pó em movimento. Que há algo a descobrir. Há horizontes para além das montanhas, há estrelas por trás das nuvens. Estrelas jamais percebidas. É preciso desconfiar desse pendor para o absurdo que nos impede de aceitar nossas realidades cruas. Não, não dêem mais livros às escolas. Pais, não leiam para os seus filhos, pode levá-los a desenvolver esse gosto pela aventura e pela descoberta que fez do homem um animal diferente. Antes estivesse ainda a passear de quatro patas, sem noção de progresso e civilização, mas tampouco sem conhecer guerras, destruição, violência. Professores, não contem histórias, pode estimular uma curiosidade indesejável em seres que a vida destinou para a repetição e para o trabalho duro.
Ler pode ser um problema, pode gerar seres humanos conscientes demais dos seus direitos políticos em um mundo administrado, onde ser livre não passa de uma ficção sem nenhuma verossimilhança. Seria impossível controlar e organizar a sociedade se todos os seres humanos soubessem o que desejam. Se todos se pusessem a articular bem suas demandas, a fincar sua posição no mundo, a fazer dos discursos os instrumentos de conquista de sua liberdade. O mundo já vai por um bom caminho. Cada vez mais as pessoas lêem por razões utilitárias: para compreender formulários, contratos, bulas de remédio, projetos, manuais etc. Observem as filas, um dos pequenos cancros da civilização contemporânea. Bastaria um livro para que todos se vissem magicamente transportados para outras dimensões, menos incômodas. E esse o tapete mágico, o pó de pirlimpimpim, a máquina do tempo. Para o homem que lê, não há fronteiras, não há cortes, prisões tampouco. O que é mais subversivo do que a leitura?
É preciso compreender que ler para se enriquecer culturalmente ou para se divertir deve ser um privilégio concedido apenas a alguns, jamais àqueles que desenvolvem trabalhos práticos ou manuais. Seja em filas, em metrôs, ou no silêncio da alcova... Ler deve ser coisa rara, não para qualquer um. Afinal de contas, a leitura é um poder, e o poder é para poucos. Para obedecer não é preciso enxergar, o silêncio é a linguagem da submissão. Para executar ordens, a palavra é inútil.
Além disso, a leitura promove a comunicação de dores, alegrias, tantos outros sentimentos... A leitura é obscena. Expõe o íntimo, torna coletivo o individual e público, o secreto, o próprio. A leitura ameaça os indivíduos, porque os faz identificar sua história a outras histórias. Torna-os capazes de compreender e aceitar o mundo do Outro. Sim, a leitura devia ser proibida. Ler pode tornar o homem perigosamente humano.
O dia começa amarelado e vai perdendo a cor, ficando transparente e quente. Não que isso seja ruim, mas é fato. E de repente tudo se torna verde, tudo cheira verde e brilha verde. É gostoso sentir o verde, degustar o verde, se emocionar com o verde e deixar que ele faça parte do meu dia, da minha vida. Ai vem o verde com pinceladas amarelas brilhantes e voantes. Como são belo esses vôos amarelos! - Que lindas azas você tem senhorita Borboleta! [ e a borboleta sorri ] - Que lindos são seus olhos e sorriso senhorita Borboleta! [ e a borboleta sai cantarolando de folha em folha ] ... - Óóó, querido passarinho, que lindas e grandes penas! [ - Aa, obrigado obrigado, menina, mas preciso chegar logo àquele galho ] ...
Agradeço pelas visitas senhores verdes e amarelos \o/ Voltem sempre,
Vamos balançar, vamos dançar, vibrar, sorrir, vamos cantar e cantar e cantar 'e não ter a vergonha de ser feliz'! Porque é tão bom. Tão tão tão tão bom e lindo, como a natureza *.* Estou apaixonada hoje, por tudo que brilha \o/ E que o dia seja luminoso pra todos assim! Sim, acordar cedo faz bem pra alma e pro ego.
[reflexão: "A falta da inocência nos torna vítima." (Lucidor Flores) ]
"Mesmo quando tudo pede um pouco mais de calma, até quando o corpo pede um pouco mais de alma a vida não para. Enquanto o tempo acelera e pede pressa eu me recuso faço hora vou na valsa. A vida é tão rara. Enquanto todo mundo espera a cura do mal e a loucura finge que isso tudo é normal, eu finjo ter paciência. O mundo vai girando cada vez mais veloz, a gente espera do mundo e o mundo espera de nós um pouco mais de paciência. Será que é o tempo que lhe falta pra perceber? Será que temos esse tempo pra perder? E quem quer saber? A vida é tão rara - tão rara -. Mesmo quando tudo pede um pouco mais de calma , até quando o corpo pede um pouco mais de alma . Eu sei, a vida não para - a vida não para não -."
Mãos no cabelo, mãos puxando, arrancando os próprios cabelos. Gemidos sussurrados. Mãos nas costas dela, cravando na pele macia e hidratada, mãos paralisadas. Sorriso de prazer. Faceiro. Mãos tirando o lençol, jogando travesseiros, mãos arrancando a calcinha apertadinha, querendo rasgar. Beijos famintos. Mãos ajudando a despir, mãos com sede de nudez, apressadas e intensas. Olhares profundos. Mãos leves, sem demora e com pretenções. Dedos finos e negros e delicados. Mãos querendo chegar, desviando, fazendo arrepiar. Pêlos excitados. Lábios molhados, carnudos, vermelhos, lábios suculentos. Tesão, muito tesão. Mãos que apertam, passeiam, seguram, mãos que enlouquecem. Ansiedade exposta. Risos de provocação. Mãos que abrem portas, que apresentam um mundo colorido, gostoso e molhado. Instinto de prazer. Gemidos já não tão tímidos e mãos habilidosas. Mãos provocantes e sensíveis. "Delícia!", "Maravilhosaa" gemidos nem um pouco tímidos ou baixos, "Não pára!". Mãos rápidas, forte, certeiras. Dedos e dedos. Beijos loucos, molhados, beijos no pescoço, boca, bochecha, orelha, nariz, olhos, testa, beijos na alma, no íntimo. Tonturas inevitáveis. Realidade desconexa, visão anevoada, respiração bagunçada, coração desenfreado. Suor com suor, olho no olho. Pedaços de pele sub as unhas, sorrisos de amor sincero. E mãos de carinho.
"Numa espécie de limbo sonâmbulo anda feito pêndulo Ora pende dormindo ora pende contra o tempo E faz deste inimigo atrasado, correndo, Justifica um vazio interno imenso Fugas mentais ocupam os pensamentos E se torna incapaz de ocupar a si mesmo Tvs cines jornais químicas não me tento Bloquear os canais Domesticar seus anseios Que é bom desconfiar dos bons elementos.."
"Relacionamento significa algo completo, acabado, fechado. O amor nunca é um relacionamento: amor é relacionar-se, é sempre um rio fluindo, interminável." (Osho)
Hora como ficar estacionada no alto de uma roda gigante enferrujada. Balança, balança e quase cai. Mas não cai. Hora como descer a mais alta montanha russa. Sem freio. Sem chances de interrupções. Com respeito algum.
"O que eu sinto eu não ajo. O que ajo não penso. O que penso não sinto. Do que sei sou ignorante. Do que sinto não ignoro. Não me entendo e ajo como se me entendesse." (C.L.)
[ É, é mais ou menos isso. Bem que quereria ignorar o que sinto, só por alguns instantes. Fechar esse baú. E pensar e agir simplesmente, como ler uma receita e tomar um café. Mas não me entendo, não entendo mesmo. E agora vou ter que fingir isso pra mim só por algumas horas, só por uma noite. Noite mal dormida, noite pesada. Porque depois disso o futuro é tão incerto... Quem sabe consigo remar com dois braços essa canoa (que mais me parece um navio). ] L.B.
quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010
"Meu pote de mel transborda na suavidade do doce favo do teu sorriso e afago E polinizo as flores do teu jardim como a abelha que encontra alimento no conforto e na ternura de um ritual sagrado Prefiro o Jasmim que me transporta para um éden remoto onde o seu odor paira no ar eternizando os elos que nos unem em profundos laços de flor e amizade!"
"Flying I'm flying. Hitting heavens high, I'm head on brake too low. Floating I'm floating, hanging below the sea. I'm telling you love could mean ecstasy. I'm in ecstasy."
"Banho de lua na beira do mar E as estrelas ajudando a iluminar. E no teu corpo um brilho cintilante Dessa luz de bem distante que ajuda a energizar.
O barulho do mar é melodia Trilha sonora para a gente se amar. Beijo na boca tem gosto de pitanga Que coisa louca é a doçura dos seus beijos Me satisfaz e mata meu desejo Mas sempre fica um gosto de quero mais e mais Sempre mais e mais
Ganho o oceano à luz do luar Vejo em teu corpo uma luz a me guiar E no teu rosto um sorriso cintilante Desse som de bem distante Que ajuda a harmonizar
O barulho do mar é melodia Trilha sonora para a gente se amar Beijo na boca tem gosto de pitanga Que coisa louca é a doçura dos seus beijos Me satisfaz e mata meu desejo Mas sempre fica um gosto de quero mais E mais"
Querida amiga, acho que deveria sim usar esse vestido, mas, por favor, não esqueça do seu all star e do nosso amigo Chico. Ele tem saudades, assim como eu tenho.
Volte logo. , com amor L.B.
. “Grande parte da vitalidade de uma amizade reside no respeito pelas diferenças, não apenas em desfrutar das semelhanças.” James Fredericks .
[uma quarta-feira nunca demorou tanto pra chegar]
sexta-feira, 8 de janeiro de 2010
- apenas apanhei na Beira-mar um taxi pra estação lunar