sexta-feira, 18 de setembro de 2009

CÉU

Com uma
trajetória que
ainda se firma
no cenário da
nova música
brasileira,
a cantora
paulistana Céu
lança seu
segundo álbum,
"Vagarosa"






amanhã à noite, no Centro de Convenções Edson Queiroz.

Descolados, amantes do samba e, principalmente, da música recheada de timbres em que se converte pouco a pouco a nova música brasileira, em grande parte graças ao rock psicodélico de bandas como Nação Zumbi, Céu está entre nós. Dando ainda mais personalidade à sua música, apresentada há quatro anos, a cantora e compositora apresenta o repertório de "Vagarosa" (Urban Jungle/Universal), seu mais recente trabalho. De quebra, algumas do primeiro disco: "Roda" (Céu/Beto Villares), "Malemolência" (Céu/Alec Haiat) e "Lenda (Céu/Alec Haiat/Graziella Moretto). Será amanhã, no Centro de Convenções.

O samba se apresenta apenas como mais uma impressão dispersa em seu caldeirão de timbres, grooves, sonoridades esfumaçadas e inebriantes a partir de seu canto, de um particular suingue, de ritmos insinuados por uma sensualidade indiscreta, com um acento inglês a ressaltar sua autoria. "Pode ser algo da minha identificação com Serge Gainsbourg, o rock estranho dele", despista, concorda. Há também aproximação com o jazz etíope e, em momentos como "Nascente" (dela e Siba), com o funk sujo de Miles Davis. É o que Fortaleza poderá conhecer, em sua primeira turnê nacional, patrocinada pelo projeto Natura Musical.

De acordo com o título do disco (sugerido pela "Cangote"), a cadência bonita do samba está mais malemolente, mais próxima da Noite dos Tambores Silenciosos, de Recife, ou de um ritual mais profano, como o que ela e Luiz Melodia insinuam em "Vira-Lata", outra letra e música da própria Maria do Céu Withaker Poças. Depois, o samba volta apenas, mais limpo, na quase vinheta "Sobre o amor e seu trabalho silencioso", que abre o disco ao cavaquinho de Rodrigo Campos. Tem ainda a leitura de "Rosa Menina Rosa" (de um estreante Jorge Ben de há 46 anos), aqui bem longe de um samba - mesmo "esquema novo". Mais próxima ao estado de torpor, de agradável e "criativa" leseira e psicodelia em que Céu e seus amigos, notadamente pernambucanos, se transcendem. "Pernambucolismo", diria Marisa Monte. "Esse tá mais orgânico, mais simples, mesmo com peso, com pressão", sugere a cantora. E, fechando a questão: "Sou louca por samba, mas não é a minha filosofia de vida. A música é muito ampla, quero ir de Nelson Cavaquinho a Gainsbourg".

Psicodelia orgânica


Nas parcerias, Beto Villares é o mais freqüente. O dub chama atenção em "Cordão da Insônia", entre o mellotron e os samples do próprio e vocais de BNegão. Dub em que já nos afogávamos em "Cangote", unindo baixo e scratches de Beto aos mellotrons de Gui Amabis (marido da moça) e Gustavo Lenza, ao órgão de Pepe Cisneros e à bateria de Gigante Brazil. E, com mais suingue, em "Comadi", outra com Beto, com mellotrons de Gui, Lenza e Chiquinho, bateria do (Nação Zumbi) Pupillo. "Vagorosa" tem ainda participações/parcerias como Anelis Assumpção, Thalma de Freitas, a nação pernambucana de Siba, Dengue, Lúcio Maia e Bactéria (os três últimos da Nação e da Mundo Livre S/A, e da Los Sebozos Postizos, como Pupillo) e ainda Marcelo Jeneci e Fernando Catatau. Céu participou de uns projetos com esta galera, o mais difundido "Na confraria das sedutoras" (Deckdisc, 2008), com Rica Amabis, Pupillo e Dengue, o Projeto 3namassa. No show, estará com Guilherme Ribeiro (guitarra, teclados e acordeon), Lucas Martins (baixo), Bruno Buarque (bateria) e o DJ Marco (MPC e pick up).

Céu considera que, apesar destas trocas, sua música continua muito pessoal, "muito baseada no dia a dia, nas histórias que eu conto". Ela sugere que até mesmo uma porção "mulherzinha" foi aflorada neste intervalo, com a maternidade, a filha. "Naturalmente tem as vivências que experimentei nesses cinco anos. A música está sempre me rondando, nunca deixo de compor. Procuro manter uma tranqüilidade, mas minhas referências continuam as mesmas, as coisas antigas, samba, maxixe, reggae, que eu já vinha gravando. Além de novas histórias".

Por Henrique Nunes - repórter



Ingressos: R$30 (inteira) e R$15 (meia).

À venda na loja Desafinado - Shopping Deo Paseo.

Informações 3456.3034.

CD

(Universal/Urban Jungle 2009 - 13 faixas - R$32)

- Vou demaaaais \0/

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

- Inocente? Inocente não existe! Existe é esperto ao contrário.





(Estamira, em documentário)




domingo, 13 de setembro de 2009

"Quero ter alguém com quem conversar.
Alguém que depois não use o que eu disse contra mim."

(Renato Russo)

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Vamos votar!!


é preciso 1 milhão e 200 mil votos para que seja aceito a lei de iniciação publica. Conheça mais no site. Hoje estou meio "muda" e meus joelhos doem .-. Por isso não escreverei mais nada aqui, desculpem-me o abuso. Segue o site:
A gente consegue, vamos mexer os dedinhos (y)
hein hein?! ;P